Como
prometi, hoje vou falar sobre um autor do gênero Romance, de êxito mais
recente, e que faz grande sucesso entre os jovens leitores. Porém, quero falar
especificamente sobre um dos seus trabalhos, que certamente irá agradar também
os leitores mais maduros e que normalmente buscam obras um pouco mais densas.
Hoje, no Mais Uma Dose, NICHOLAS SPARKS e o seu belo trabalho UMA LONGA
JORNADA.
A
qualidade do seu trabalho é variável, como a da grande maioria dos escritores
best sellers, porém uma obra se destacou para mim: Uma Longa Jornada, livro
publicado em 2013. É essa a obra que gostaria de recomendar aos amigos que
ainda não leram. Seu enredo é especialmente belo, singelo e elucidativo sobre
os verdadeiros encantos da vida e das artes.
A tal
longa jornada indicada no título do livro é obviamente a vida, contada através
de dois casais, um começando a caminhada e outro no fim da mesma, sem,
entretanto, serem negativos ou depressivos quanto às dificuldades iniciais ou a
separação imposta pelo fim iminente. É aí que Nicholas Sparks acerta mesmo no
alvo, tratando ora de forma leve ora de forma mais densa a sua trama, o que
acaba agradando a gregos e troianos, sem melindrar ninguém em nenhum ponto do
livro.
Sem
desejar entrar em pormenores da trama, pois o objetivo aqui não é fazer resenha
de um livro já bastante resenhado, destaco o esclarecimento que o autor dá ao
verdadeiro sentido das obras de arte, na trama em questão às artes plásticas.
Ele nos indica o exato sentido da beleza, do significado e do valor real que
cada uma possui, que “na real” é completamente subjetivo aos olhos que as miram
e a importância que tiveram na vida dos que as possuíram com amor isento de
egoísmos. Assim como é a vida junto a outra pessoa, ou como deveria ser.
Esse
paralelo tão belo pode levar o leitor ao êxtase, quando acontece o encontro
desses dois casais num clímax esperado durante toda a trama.
O
livro já possui uma adaptação cinematográfica de 2015, mas nem mesmo o fato de
o autor ser produtor na adaptação salvou o filme da comparação extremamente
negativa com a obra impressa, o que é bastante comum de se ouvir nesses casos.
Para o cinema, importantes personagens foram cortados do enredo, tramas foram
completamente modificadas, neve virou fogo destruidor de belas histórias, e até
mesmo o clímax se mudou para o início do filme. Enfim... Até o experiente ator
Alan Alda fracassou ao interpretar o apaixonado Ira Levinson do livro.
Abraços,
Christian
Petrizi.
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