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domingo, 13 de janeiro de 2019

ENTRE AS NOVAS CARAS DO ROMANCE NA LITERATURA, Nicholas Sparks



Como prometi, hoje vou falar sobre um autor do gênero Romance, de êxito mais recente, e que faz grande sucesso entre os jovens leitores. Porém, quero falar especificamente sobre um dos seus trabalhos, que certamente irá agradar também os leitores mais maduros e que normalmente buscam obras um pouco mais densas. Hoje, no Mais Uma Dose, NICHOLAS SPARKS e o seu belo trabalho UMA LONGA JORNADA.

 Como escritor, Sparks só precisou amargar míseros 10 anos de tentativas, até se tornar best seller mundial. E já se passaram mais de 20 anos nessa trilha certeira. O sucesso veio com uma experiente agente literária que reparou no seu trabalho e o apresentou ao grupo Time Warner Book. De 1996 até os dias atuais foram diversos sucessos literários e muitas adaptações cinematográficas que também alavancaram sua carreira de produtor de filmes.

A qualidade do seu trabalho é variável, como a da grande maioria dos escritores best sellers, porém uma obra se destacou para mim: Uma Longa Jornada, livro publicado em 2013. É essa a obra que gostaria de recomendar aos amigos que ainda não leram. Seu enredo é especialmente belo, singelo e elucidativo sobre os verdadeiros encantos da vida e das artes.

A tal longa jornada indicada no título do livro é obviamente a vida, contada através de dois casais, um começando a caminhada e outro no fim da mesma, sem, entretanto, serem negativos ou depressivos quanto às dificuldades iniciais ou a separação imposta pelo fim iminente. É aí que Nicholas Sparks acerta mesmo no alvo, tratando ora de forma leve ora de forma mais densa a sua trama, o que acaba agradando a gregos e troianos, sem melindrar ninguém em nenhum ponto do livro.

Sem desejar entrar em pormenores da trama, pois o objetivo aqui não é fazer resenha de um livro já bastante resenhado, destaco o esclarecimento que o autor dá ao verdadeiro sentido das obras de arte, na trama em questão às artes plásticas. Ele nos indica o exato sentido da beleza, do significado e do valor real que cada uma possui, que “na real” é completamente subjetivo aos olhos que as miram e a importância que tiveram na vida dos que as possuíram com amor isento de egoísmos. Assim como é a vida junto a outra pessoa, ou como deveria ser.

Esse paralelo tão belo pode levar o leitor ao êxtase, quando acontece o encontro desses dois casais num clímax esperado durante toda a trama.

O livro já possui uma adaptação cinematográfica de 2015, mas nem mesmo o fato de o autor ser produtor na adaptação salvou o filme da comparação extremamente negativa com a obra impressa, o que é bastante comum de se ouvir nesses casos. Para o cinema, importantes personagens foram cortados do enredo, tramas foram completamente modificadas, neve virou fogo destruidor de belas histórias, e até mesmo o clímax se mudou para o início do filme. Enfim... Até o experiente ator Alan Alda fracassou ao interpretar o apaixonado Ira Levinson do livro.

 Eu não sei o que pensam os críticos que certamente já comentaram sobre o filme. Só sei que, como leitor que assistiu a obra audiovisual logo em seguida, digo: SE AINDA NÃO CONHECE A HISTÓRIA, LEIA O LIVRO. Essa é mais uma boa obra para começar bem o seu ano literário, impregnando positivamente os seus sentidos com muito amor.

Abraços,
Christian Petrizi.


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