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domingo, 21 de outubro de 2018

CANIBALISMO EM DIAS PERFEITOS COM RAPHAEL MONTES


“Brasileiro não gosta de livro nacional. De suspense policial brazuca então... Nem pensar.”
Opiniões bem comuns no meio literário, entre profissionais e leitores.
Mas, como existem pessoas que gostam de um bom desafio... Aí está o escritor Raphael Montes rompendo dogmas e fazendo o maior sucesso no gênero policial, aqui mesmo em terras brasileiras. E além disso, sendo publicado com êxito em duas dezenas de países. Somente aqui no Brasil, até agosto de 2017, o escritor já havia vendido mais de 50 mil cópias dos seus livros.
É claro que outros vieram antes dele, como os consagrados Rubem Fonseca e Luiz Alfredo Garcia-Roza, escritores com mais qualificações técnicas, porém Raphael é o primeiro a se transformar num fenômeno de vendas num período bem curto de farta produção. Raphael já é um autor POP.


SUICIDAS foi o seu primeiro livro. Escrito em 2012, participou dos prêmios Benvirá e Machado de Assis, tornando-se finalista e conquistando a visibilidade necessária para se lançar. Oportunidade conquistada, ficou fácil para o texto apoderar-se dos leitores, com personagens capazes como poucos de desenvolver empatia e antipatia imediata. 
“Confesso que não fiquei muito empolgada antes de começar a ler, nem com a sinopse, nem com a capa, nem com o tema, nem com o título. Afinal, um bando de adolescentes que se reúne pra se matar não me convencia muito. ERRADO! Li tão rápido como foi com Dias Perfeitos. Naveguei em mares de sangue, sofrimentos maternais, conflitos emocionais e um bocado de claustrofobia.” – Raquel de Mattos em crítica no blog Literatura Policial.

Além disso, nessa estreia Raphael produz cenas de suspense que surpreendem, e fazem com que a gente queira ler mais um capítulo, e mais um, e mais um. Provocando um efeito do tipo Dan Brown. Por isso não são raros os depoimentos de pessoas que concluíram suas leituras em um dia.

DIAS PERFEITOS veio a seguir, solidificando a carreira do escritor ao ser publicado em países como EUA, Inglaterra, França, Espanha e vários outros. Nesse livro entra em cena Téo, um estudante de medicina sem vida social, sem amigos ou namoradas, cuidando sozinho da mãe paraplégica, de mente fria e calculista, repleto de manias, obsessões e justificativas para todos os seus atos. Um psicopata muito bem desenhado.
O sequestro da garota dos seus sonhos e cenas impactantes dos tais “dias perfeitos” que obriga a jovem a viver ao seu lado ficam martelando por dias em nossas cabeças. Um trabalho primoroso com um final nada convencional.

Atenção cinéfilos: os direitos para as filmagens dessas duas histórias já foram vendidos, e o autor promete surpresas para os fãs. Adaptações teatrais já foram ou estão sendo encenadas em São Paulo e Rio de Janeiro.

Em O VILAREJO, o autor aposta no sobrenatural e nos contos, para mostrar a degradação moral de um povoado. Sinta o clima do livro nessa pequena resenha da Suma Editorial:

“Em 1589, o padre e demonologista Peter Binsfeld fez a ligação de cada um dos pecados capitais a um demônio, supostamente responsável por invocar o mal nas pessoas. É a partir daí que Raphael Montes cria sete histórias situadas em um vilarejo isolado, apresentando a lenta degradação dos moradores do lugar, e pouco a pouco o próprio vilarejo vai sendo dizimado, maculado pela neve e pela fome.” (Resenha: O Vilarejo – Raphael Montes)
Não quero falar nada não... Mas eu fiz um livro com o mesmo tema, também desmembrado em contos interligados, alguns anos antes do Raphael. (risos). Chama-se A Incrível Cidade que Apodreceu. E a única diferença é que no meu livro o sobrenatural foi trocado por doses de realismo fantástico. (mais risos de constrangimento por encaixar aqui um merchan).


Mas enfim, O Vilarejo já é considerado uma pérola da literatura brasileira. Merecidamente!

O mais recente trabalho do escritor é JANTAR SECRETO. E acreditem: quem lê nunca mais consegue comer sem pensar bastante sobre a origem do seu prato. Quem ler Jantar Secreto vai certamente questionar os seus hábitos alimentares. No mínimo!
A violência social está muito presente no livro. As angústias e os fracassos dos jovens que hoje enfrentam essa cruel crise econômica é o pano de fundo de uma história sobre canibalismo e capitalismo.

“Tenho muitos amigos engenheiros, advogados bem formados, e que estão desempregados, precisando de grana. Crescemos ouvindo ‘estude que você vai ser alguém’. E não é mais assim.” – Raphael Montes justificando o pano de fundo da sua nova trama.

Além de tudo, um autor engajado, do tipo que sabe entreter e fazer pensar ao mesmo tempo.

Agora estamos aguardando os próximos trabalhos do escritor, que também já roteirizou séries de TV, participou como colaborador em novela das nove e ainda prepara roteiros para o cinema. Muito discretamente, em suas redes sociais, Raphael Montes já nos deu uma dica do que vem por aí entre 2018 e 2019...
Deixo para vocês esse convite para conhecer a obra do Raphael.
Além do abraço de sempre.
Christian Petrizi

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