No meu livro de suspense policial, Perdendo a Cabeça, que você pode
conhecer clicando nos banners ao lado, escolhi essa citação do mestre King para
abrir os trabalhos, que agora uso como título dessa postagem. Entretanto, mesmo dando total atenção às palavras do
mestre, nunca havia experimentado a força delas como agora, nesse triste
momento que vivemos no Brasil.
É certo que somos feitos de bem e de mal, e que cada um é capaz de
controlar o que vai prevalecer na sua alma. É certo também que dificilmente
outro elemento, que não você, é capaz de libertar esse monstro que colocamos
para dormir. Salvo alguns momentos tenebrosos da história, quando surgiram
líderes capazes de atiçar esse mal com vara curta, sem medo nem receio do que
fosse acontecer.
(líderes de diversas vertentes ideológicas que libertaram o mal na população de seus países)
Stalin na Rússia e Hitler na Alemanha foram desses homens que lideraram o
despertar da besta, usando da miséria popular, da violência disseminada, da
baixa autoestima do povo, prometendo a falsa sensação de fartura, paz e orgulho
nacional, como se essas fossem conquistas capazes de serem alcançadas com o mal
do semelhante, com mais violência e dor disseminadas. Nenhum sistema
democrático em essência é capaz de conceber esse processo, assim como também
nenhuma religião cristã pode aceitar tal caminho.
No final, o que restou para esses povos guiados pelo
mal e que permitiram a sua exteriorização foi uma mancha na história, a
vergonha por várias décadas e que respinga até hoje nas novas gerações.
Pois bem... O que vemos hoje no Brasil?
Nas eleições presidenciais de 2018, entre eleitores
daquele candidato que explora na vida real essa vertente do terror, a violência
e o gesto de simulação da arma de fogo impressiona, partindo dos mais
diferentes seguimentos sociais e faixas etárias, revelando o monstro que existe
em cada um de nós.
E não se engane, pensando que os dramas de alemães e
russos são realidades muito diferentes do nosso momento brasileiro. O gesto da
arma de fogo é sim um estímulo para o desrespeito às diferenças, de pensar e de
agir. É um estímulo que uma personalidade em destaque está dando para a
amplificação da violência diária que já é um grande problema que vivenciamos. É
o combustível que maiorias intolerantes precisam para impor seus pensamentos
sobre minorias, subjugando-as, tal qual Hitler subjugou judeus, negros,
homossexuais, deficientes, entre outros. Tal e qual hoje Vladmir Putin incita jovens russos a reprimir e prender qualquer pessoa que se manifeste contra suas ideias na Russia.
O atual candidato de extrema direita já deixou bem
claro em gritos e palavras para seus liderados: “As minorias devem respeitar as
maiorias, devem se curvar e se adaptar ao processo.” E seu séquito aplaude, sem
pensar nas consequências dessas simples palavras para a vida de tantos outros
cidadãos...
Sem pensar na potência do mal que estão liberando ao
seu redor, que também pode atingir seus filhos e amigos.
Boa sorte, Brasil! Que Deus te proteja, porque teus
filhos insanos já começaram o processo de autodestruição.
Christian Petrizi
Para conhecer e comprar o livro impresso CLIQUE AQUI
Que Deus nos livre desse mal. #Elenão
ResponderExcluir