Seguidores

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

“O MAL EXISTE. VIVE DENTRO DE NÓS E, ÀS VEZES, VENCE.” – Stephen King



No meu livro de suspense policial, Perdendo a Cabeça, que você pode conhecer clicando nos banners ao lado, escolhi essa citação do mestre King para abrir os trabalhos, que agora uso como título dessa postagem. Entretanto, mesmo dando total atenção às palavras do mestre, nunca havia experimentado a força delas como agora, nesse triste momento que vivemos no Brasil.


É certo que somos feitos de bem e de mal, e que cada um é capaz de controlar o que vai prevalecer na sua alma. É certo também que dificilmente outro elemento, que não você, é capaz de libertar esse monstro que colocamos para dormir. Salvo alguns momentos tenebrosos da história, quando surgiram líderes capazes de atiçar esse mal com vara curta, sem medo nem receio do que fosse acontecer.

(líderes de diversas vertentes ideológicas que libertaram o mal na população de seus países)

Stalin na Rússia e Hitler na Alemanha foram desses homens que lideraram o despertar da besta, usando da miséria popular, da violência disseminada, da baixa autoestima do povo, prometendo a falsa sensação de fartura, paz e orgulho nacional, como se essas fossem conquistas capazes de serem alcançadas com o mal do semelhante, com mais violência e dor disseminadas. Nenhum sistema democrático em essência é capaz de conceber esse processo, assim como também nenhuma religião cristã pode aceitar tal caminho.

No final, o que restou para esses povos guiados pelo mal e que permitiram a sua exteriorização foi uma mancha na história, a vergonha por várias décadas e que respinga até hoje nas novas gerações.


Pois bem... O que vemos hoje no Brasil?

Nas eleições presidenciais de 2018, entre eleitores daquele candidato que explora na vida real essa vertente do terror, a violência e o gesto de simulação da arma de fogo impressiona, partindo dos mais diferentes seguimentos sociais e faixas etárias, revelando o monstro que existe em cada um de nós.
















E não se engane, pensando que os dramas de alemães e russos são realidades muito diferentes do nosso momento brasileiro. O gesto da arma de fogo é sim um estímulo para o desrespeito às diferenças, de pensar e de agir. É um estímulo que uma personalidade em destaque está dando para a amplificação da violência diária que já é um grande problema que vivenciamos. É o combustível que maiorias intolerantes precisam para impor seus pensamentos sobre minorias, subjugando-as, tal qual Hitler subjugou judeus, negros, homossexuais, deficientes, entre outros. Tal e qual hoje Vladmir Putin incita jovens russos a reprimir e prender qualquer pessoa que se manifeste contra suas ideias na Russia.


O atual candidato de extrema direita já deixou bem claro em gritos e palavras para seus liderados: “As minorias devem respeitar as maiorias, devem se curvar e se adaptar ao processo.” E seu séquito aplaude, sem pensar nas consequências dessas simples palavras para a vida de tantos outros cidadãos...


Sem pensar na potência do mal que estão liberando ao seu redor, que também pode atingir seus filhos e amigos.


Boa sorte, Brasil! Que Deus te proteja, porque teus filhos insanos já começaram o processo de autodestruição. 
Christian Petrizi

Para conhecer e comprar o e-book do livro de suspense policial Perdendo a Cabeça, CLIQUE AQUI



Para conhecer e comprar o livro impresso CLIQUE AQUI


Um comentário: